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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

NOTÍCIA: INVESTIMENTOS DA INDÚSTRIA NAVAL MIGRAM PARA O NORDESTE


















Fonte: DCI - 28/07/2011

O nordeste já desponta como nova caminho para os investimentos da indústria naval. De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), 80% dos investimentos planejados para o setor até 2013 serão feitos na região.

Segundo o Sinaval, dos R$ 7,6 bilhões de recursos destinados ao setor naval no período, R$ 6,1 bilhões terão como destino o nordeste. Ao todo serão pelo menos 17 os novos estaleiros, nove dos quais estarão no nordeste.

"É um avanço e tanto para uma região que, até o ano passado, quando foi inaugurado o estaleiro Atlântico Sul, em Suape (PE), nunca tinha tido nenhum empreendimento voltado para a indústria naval ou petroleira", disse o presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha.

Com a demanda crescente nos estaleiros, a indústria de equipamentos para navios, ou navipeças, também se movimenta para acompanhar o mercado. Boa parte das peças utilizadas no Brasil ainda é importada, mas existe uma mudança em curso neste quadro. "No ano de 2000, o setor gerava cerca de 2 mil empregos diretos e, atualmente, estamos na casa dos 47 mil", disse o presidente da Câmara Setorial de Equipamentos Navais e Off-shore da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Prata.

Mesmo com o aumento na mão de obra, o setor ainda precisa de reforços. "Nos locais onde os novos estaleiros serão construídos nós estamos fazendo seminários de incentivo à produção local de peças", disse Prata.

Atualmente muitas empresas produzem equipamentos para o setor naval. De acordo com o executivo da Abimaq, estão disponíveis no mercado garrafas de ar; equipamentos de habitação, como ventiladores, exaustores, equipamentos para tratamentos de dejetos e de água; motores a diesel, geradores e alternadores; e equipamentos auxiliares (compressores, bombas e outros), entre outros. E "todos esses equipamentos podem ser produzidos com as tecnologias que já temos aqui, desde que tenham preço, qualidade e prazo", disse Prata.

Atualmente, o setor de navipeças brasileiro é composto por 200 indústrias de máquinas, componentes, equipamentos e acessórios. "Boa parte delas já está no Brasil desde as décadas de 1970 e 1980, quando o País construía muitos navios. Depois do apagão naval da década de 1990, todas essas empresas passaram a direcionar seus produtos a outros setores, com mais investimentos, como são os mercados industrial, siderúrgico, de mineração, alimentício, agrícola, de bioenergia e petróleo", disse o executivo.

De acordo com Prata, a falta de incentivo do governo à produção local e as facilidades de importação são os principais vilões do setor de navipeças. "Muitos fornecedores originalmente de navipeças oferecem produtos de altíssima tecnologia e qualidade: o problema não está na capacidade das dos fornecedores, nem no prazo, está no preço. Sem proteção do governo, as peças chinesas, por exemplo, saem muito mais em conta", analisou.

Rio de Janeiro
O grande investimento no nordeste brasileiro não está deixando o polo fluminense para trás, pois o local tem também um grande plano de ampliações nos próximos anos. O total de investimentos do polo será de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões, o que inclui a retomada pela Petrobras do hoje desativado Ishibrás e a possível migração do estaleiro da EBX para o Porto de Açu depois de ter licença negada em Santa Catarina.

"O Rio continua sendo o principal polo do Brasil", aponta o presidente do Sinaval, "mas Pernambuco e Rio de Grande do Sul surgem como novos centros. O preço dos terrenos, bem mais atraente que no Rio ou em São Paulo, e o apoio do governo local são elementos que pesam."

Transpetro
A China venceu mais uma disputa feita pela Transpetro para fornecimento de aço à construção de navios no País: desta vez foram 18,3 mil toneladas, dentro do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef), que prevê a construção de 49 navios até 2014.

O presidente da companhia, Sérgio Machado, conta que participaram da concorrência 15 siderúrgicas de oito países, inclusive do Brasil, mas o preço chinês foi o mais competitivo.

Fonte: Centro de Informação Metal Mecânica
http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/8219-investimentos-da-indstria-naval-migram-para-o-nordeste

NOTÍCIA: RECICLAGEM INVISÍVEL















Fonte: Correio Braziliense - 19/07/2011
 
O que fazer com resíduos produzidos às centenas de toneladas, como bagaço de cana-de-açúcar, garrafas PET e pneus usados? 
Reciclagem seria a resposta pronta. Só que, para o pesquisador mineiro Johner Oliveira Alves, físico e mestre em engenharia de materiais pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), esses materiais podem gerar dinheiro, com a conversão dos resíduos sólidos para a produção de nanotubos de carbono, estruturas tubulares em escala nanométrica, tão minúsculas que são invisíveis ao olho nu. As estruturas formadas por átomos de carbono são tão pequenas que um tubo é 80 mil vezes menor que um fio de cabelo.

O material é indicado para indústrias de alta tecnologia e tem elevado custo de produção e de comercialização. "Ele tem um peso reduzido e uma resistência mecânica 20 vezes maior que a do aço", afirma Alves, que prega o aumento do envolvimento do Brasil no setor de nanotecnologia. Os nanotubos podem ser usados em baterias, dispositivos eletrônicos, materiais compostos para indústrias, como a aeronáutica, entre outras aplicações. É um excelente condutor de eletricidade e calor, além de oferecer maior flexibilidade que materiais utilizados tradicionalmente.

A pesquisa foi originada na tese de doutorado do acadêmico, realizada na Universidade de São Paulo (USP), com bolsa sanduíche na Universidade Northeastern de Boston (EUA). O grande destaque do estudo apresentado por Johner Alves é justamente a possibilidade de dispor de uma fonte alternativa para a criação do material, que também pode limpar parte dos danos ambientais provocados pelos resíduos utilizados. O processo funciona assim: restos da queima do bagaço da cana, borracha de pneus velhos e garrafas PET usadas são queimados em processo controlado. Os gases resultantes da combustão passam por um catalisador metálico que recupera parte das partículas sólidas, feitas de carbono, que apresenta a formação de nanotubos.

Meio ambiente
"O melhor resultado que encontrei foi com o bagaço da cana, que já é queimado nas usinas para gerar energia termicamente, mas que libera gases na atmosfera", ressalta o físico. Segundo ele, o pó grafitado resultante da queima do bagaço pode ser transformado em material de alto valor agregado. Essa parte experimental do trabalho foi feita em Boston. A técnica também permite reduzir em até 90% o volume de resíduos. Esses materiais descartados no meio ambiente, mesmo em aterros sanitários, são preocupação constante dos ambientalistas.

Segundo os estudos do físico mineiro, por ano, 1,4 bilhão de pneus são usados mundialmente. Com a técnica desenvolvida por ele, os restos de todo esse material poderiam ser utilizados para gerar compostos de alto valor agregado, o que não ocorre na maioria das aplicações de reciclagem.
Manipulação
Pelo fato de as nanopartículas poderem ser absorvidas pelo aparelho respiratório e pela pele, gerando problemas pulmonares e cutâneos, a manufatura de nanotubos exige rigoroso processo de produção e cuidados em relação à saúde do trabalhador. Para isso, o local e a metodologia para sua manipulação seguem regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). "Por ser uma fibra muito pequena, o nanotubo pode atacar o organismo muito facilmente", alerta Alves.

"Considerado o mercado mundial, a estimativa de negócios que envolvem a nanotecnologia em todo o mundo é da ordem de US$ 380 bilhões", calcula Johner. O pesquisador ainda ressalta a importância da iniciativa para o mercado nacional, no qual produtos com base em nanotecnologias desenvolvidas no Brasil responderam por R$ 115 milhões em 2010, segundo a Agência Brasil. "Os números tendem a aumentar devido aos incentivos governamentais", aposta o pesquisador. Como a exportação da matéria-prima do bagaço da cana é inviável, dado o volume, fica fácil de concentrar a transformação dos resíduos em nanotubos no próprio país.

Fonte: Centro de Informação Metal Mecânica
http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/8188-reciclagem-invisvel


    

NOTÍCIA: ARQUITETO TOYO ITO E B720 FERMÍN VÁZQUEZ VENCEM CONCURSO DE ARRANHA-CÉUS

Apesar de ser o segundo mais baixo entre os classificados, com 113 m de altura, edifício em Barcelona se destacou pela estética e integração com o espaço urbano

Mauricio Lima
O escritório espanhol b720 Fermín Vázquez Arquitectos, em parceria com o arquiteto japonês Toyo Ito, venceu o concurso Emporis Skyscraper Award 2010, que premia os melhores projetos de arranha-céus do mundo inteiro. Segundo o júri, o projeto do Hotel Santos Porta Fira, em Barcelona, se destacou por sua estética e integração com o espaço urbano, "que superam a fascinação da humanidade pela construção de prédios altíssimos". Entre os 11 primeiros colocados, o prédio é o segundo mais baixo, com 113 m de altura.


Conjunto de edifícios fica próximo do aeroporto, como uma "porta" para a cidade

 Em segundo lugar, ficou o prédio mais alto do mundo, o Burj Khalifa, projeto do escritório Skidmore, Owings & Merrill (SOM), com 828 m de altura, na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes. O terceiro colocado foi o prédio projetado pela arquiteta anglo-iraquiana Zaha Hadid para a sede da CMA CGM, em Marselha, na França.
 
Confira o ranking:
4. The Pano, em Bangkok (Tailândia) - WOHA Architects
5. Capital Gate, em Abu Dahbi (Emirados Árabes) - RMJM Dubai
6. The Legacy at Millennium Park, em Chicago (EUA) - Solomon, Cordwell, Buenz and Associates
6. Strata, em Londres (Inglaterra) - Hamiltons Associates
8. Capital City Moscow Tower, em Moscou (Rússia) - NBBJ
9. Torre Diagonal Zero Zero, em Barcelona (Espanha) - Estudi Massip-Bosch Arquitectes SL
10. International Commerce Centre, em Hong Kong - Rocco Design Ltd. Design Architect César Pelli & Association Architects
10. Goldman Sachs Headquarters, em Nova York (EUA) - Pei Cobb Freed & Partners

Fonte: PiniWeb
http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/emporis-225875-1.asp